domingo, 26 de dezembro de 2010

Lançamento




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Luciene concretiza o sonho de ter seu 1º livro lançado com o título: “Contos de Fadas frente à Inclusão Escolar: a Construção da Imagem Simbólica Coletiva”. O livro já encontra-se disponível no portal da editora: Biblioteca 24x7 A autora explica que sua obra é fruto de anos de estudos, pesquisa e muita dedicação à arte de ler e contar histórias. Segundo Luciene:Essa obra foi escrita e desenvolvida como trabalho de pesquisa durante o curso de mestrado de 2005 à 2007. O assunto escolhido tem a ver com as dificuldades encontradas no processo de inclusão de crianças com necessidades educativas especiais, bem como com a dificuldade de alguns adultos em lidar com as diferenças. Escolhi os Contos de Fadas, por tratar-se de uma prática comum, no que diz respeito às histórias trabalhadas pelos educadores, principalmente nas séries iniciais, sendo também uma prática ainda comum em algumas famílias (que lêem para seus filhos em idade pré-escolar ou escolar). Portanto, essa obra foi dedicada a todos aqueles que tenham interesse pela arte de contar histórias, aos alunos com ou sem deficiência, aos  docentes e a todos que queiram trabalhar com os Contos de Fadas de maneira a não ‘perpetuar’ uma imagem coletiva de ‘bom/belo/normal’, mas que queiram continuar com a ‘magia dos clássicos infantis, de forma a levar as crianças a pensarem mais sobre as diferenças, aceitando-as, respeitando-as no cotidiano,  convivendo melhor com cada uma delas e sobretudo, aprendendo cada vez mais ‘com’ e ‘sobre as deficiências e diferenças.” A previsão para o lançamento de seu livro em nossa cidade é para a 1ª quinzena de Janeiro de 2011, o que será devidamente anunciado a todos que tiverem interesse nesse assunto. Luciene termina seu depoimento com a seguinte definição do que considera como ‘ARTE DE ESCREVER’’: “Escrever é  assumir um compromisso pessoal, intelectual e científico com o assunto de seu interesse, no sentido de manter-se numa postura ética frente ao que for descoberto  e/ou levantado como sendo um dado importante e impossível de ser ocultado ao leitor, procurando desta forma, adotar um olhar crítico, profundo e abrangente. Entretanto, que esse olhar seja ‘imparcial’, sendo fiel ao que de fato lhe ‘incomoda’, ao que é buscado como explicação, principalmente ao que for ‘registrado’ como sendo a resposta, ainda que essa seja apenas temporária. Contudo, o maravilhoso em tudo isso, é que escrever para mim também  representa  dar ‘asas à imaginação’e ao mesmo tempo, é criar raízes  ao  aceitar o desafio dos conflitos que vão surgindo em meio às pesquisas, leituras de outros autores. Sendo assim, escrever acaba sendo aceitar e respeitar as diferentes opiniões encontradas sobre o que se pretende registrar, descobrindo assim, possibilidades diversas àquelas antes imaginadas. Escrever  é viajar e conhecer outros lugares, outras pessoas, ideias, épocas, levando-me a vários momentos de ‘transcendência’, de ‘transgressão’, de construção e desconstrução de meus próprios saberes e dos limites de minha própria confiança, supostas certezas e infindáveis incertezas”.